O seminário parlamentar sobre a Visão 2050 da CEDEAO chegou ao ponto alto da questão na quinta-feira, 4 de Março de 2022, em Monróvia.
Três especialistas do Grupo Intergovernamental e Ação contra o Branqueamento de Capital (GIABA), (uma instituição da CEDEAO), Dr. Muazu Umar, do Centro de Pesquisa e Apoio-conselho para o Desenvolvimento (CRAD), Prosper Houssou, e do Centro de Análise de Políticas Económicas (CAPEC), Professor Alban Alphonse Ahoure, apresentaram cinco comunicações aos parlamentares, seguidas de questões de informação e de contribuição.
Os deputados comunitários escutaram e discutiram o processo de formulação e os desafios da implementação da Visão 2050 da CEDEAO; os resultados da avaliação da Visão 2020 da CEDEAO; a convergência entre a Visão 2050 da CEDEAO e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030 e a Agenda 2063 da União Africana; os mecanismos de seguimento-avaliação e a revisão periódica para a Visão 2050 e, finalmente, o financiamento deste programam prospetivo.
Ao levantar uma ponta do véu sobre a metodologia para a elaboração, a busca de financiamentos, o processo de implementação, o seguimento e avaliação da Visão 2050 da CEDEAO, essas apresentações contribuíram para uma melhor compreensão deste ambicioso programa prospetivo dos quinze países membros para os próximos trinta anos.
A CEDEAO, desde a sua criação em 1975, tem desempenhado um papel crucial na gestão de muitas crises políticas, na resolução de conflitos e na consolidação da paz e da democracia graças, em particular, aos diversos instrumentos e mecanismos desenvolvidos em matéria da paz e de boa governação.
A CEDEAO registou igualmente progressos significativos em termos de integração económica e monetária, incluindo no processo de consolidação do mercado comum com particularmente, a livre circulação de pessoas e de bens, o regime de liberalização do comércio e, sobretudo, a criação da União Aduaneira materializada pela entrada em vigor da Tarifa Externa Comum (TEC).
O objetivo final da Visão 2050 da CEDEAO é de consolidar essas conquistas para construir na África Ocidental um espaço de paz e prosperidade para todos.