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O Parlamento da CEDEAO considera a tecnologia um instrumento viável para reduzir a insegurança e reformar as eleições na sub-região

Sua Excelência o Presidente do Parlamento da CEDEAO,  Dr. Sidie Mohammed Tunis observou que as ondas de extremismo violento e terrorismo, crises humanitárias e pandemias globais, devastando a sub-região podem ser enfrentadas através de avanços tecnológicos, inovações e inteligência.

O Dr. Tunis fez esta observação durante a sessão de abertura da reunião deslocalizada da Comissão Mista sobre Assuntos Políticos, Paz, Segurança e Mecanismo Africano de Avaliação pelos Pares (MAAP), Assuntos Jurídicos e Direitos Humanos e Telecomunicações e Tecnologias da Informação do Parlamento da CEDEAO, realizada em Winneba, Gana, de 27 a 30 de Julho de 2021.

Ao mesmo tempo que exorta os membros do Parlamento e os participantes a considerarem os méritos da tecnologia nas suas deliberações, que visa encontrar as melhores formas de explorar as inovações digitais e de trazer o crescimento e o desenvolvimento de toda a sub-região, elogiou o avanço da arquitectura das TIC que permitiu ao sistema judicial e aos seus decisores políticos, ter a oportunidade de aproximar a justiça, a lei e a ordem do povo. Ele argumentou ainda que, o rápido desenvolvimento das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, pode levar à uma melhor administração da justiça, um funcionamento eficaz e harmonioso da sociedade. “A digitalização dos sistemas jurídicos é um desenvolvimento que veio para ficar, e não tenho dúvidas de que se for melhorado, a vida será facilitada para o povo. Isto porque é lógico que a paz só pode prevalecer numa sociedade que tenha justiça e equidade”, disse ele.

À luz do acima mencionado, o Dr. Tunis sustentou que a Comunidade ainda não atingiu a estatura das democracias mais avançadas, onde os cidadãos expressam os seus direitos através de eleições livres e justas, fazendo assim ouvir a sua voz e respeitar as suas escolhas. Contudo, advertiu que “os êxitos que obtivemos nos últimos anos devem ser consolidados através de sistemas eficazes de contagem e monitorização, que foram previstos pela tecnologia”. Para este fim, para além das reformas, deve haver também um sistema de responsabilização e reparação que seja nulo de violência e criminalidade”.

Concluindo o seu discurso, ele observou que o avanço da transformação digital também retrata riscos multidimensionais que podem fundamentar não só organizações mas também nações. Para tal, apelou a resoluções nacionais e regionais que devem equipar os profissionais de TI e os intervenientes com as políticas necessárias para melhorar o funcionamento e a eficiência das administrações, políticas públicas e economias, bem como o bem-estar da população da Comunidade.

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